terça-feira, 15 de novembro de 2011

De onde vem o medo?

O medo vem quando nos sentimos frágeis diante de situações ou pessoas que julgamos mais poderosas. Portanto, o medo é fruto da ignorância.
Ignorância do quanto somos fortes.
Ignorância de nossos próprios direitos.
A ignorância precisa ser banida, para tanto, só há uma arma que ela não pode derrotar: a consciência.
Consciência de nossas próprias forças que estão alicerçadas nos conhecimentos adquiridos e nas experiências vividas ao longo de nossa existência.
A maior parte desse alicerce é construído na escola.
Professores, sejam conscientes para libertarem seus alunos desse terrível mal que é a ignorância.

sábado, 3 de setembro de 2011

Mudar o mundo é possível

Posso não conseguir mudar o mundo todo, mas o mundo à minha volta eu tenho a obrigação de contribuir para que seja cada dia melhor! Às vezes falhamos nessa tarefa, ainda assim, é melhor errar do que jamais tentar.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

LUTO... PELA EDUCAÇÃO!!!

Luto!!!
Luto sim, pela educação, por justiça, por dignidade, por serviços públicos de qualidade para todos.
Se esse é o meu crime, me declaro culpada!!! Podem me condenar!!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Triste!!!

Profundamente triste!!! Descepcionada com a falta de democracia!!! Infelizmente, neste país, a posição política vale mais do que o talento profissional!!! Muito triste!!!!

Triste!!!

Profundamente triste!!! Descepcionada com a falta de democracia!!! Infelizmente, neste país, a posição política vale mais do que o talento profissional!!! Muito triste!!!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Esclarecimento sobre ameaça infundada


Profissionais da Educação e cidadãos, seria muito interessante que a Constituição Federal fizesse parte da grade curricular; saber dos seus deveres e conhecer seus direitos são indispensáveis para a tão falada "formação do cidadão". No entanto, a ignorância da lei é muito conveniente, pois permite a continuidade de um regime, que, na teoria, já deveria ter acabado: a ditadura.
A ignorância submete as pessoas às vontades daqueles que se acham os poderosos. Somente o conhecimento da lei liberta um povo!!!
SEJA LIVRE, COMEMORE A SUA INDEPENDÊNCIA!!!
A ameaça de demissão a funcionário público concursado, por expressão do seu pensamento, é crime, pois fere, pelo menos, 4 incisos do art. 5º da Constituição Federal:
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
.....
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


Não permita que ameaças infundadas te impeça de dizer o que você pensa. Essa é uma forma cruel de impedir o crescimento de um país. 
Quando essas ameaças acontecem e você se omite, também está contribuindo para que a ditadura velada, que ainda existe, prevaleça. 
LUTAR pelos seus direitos é dever de todo cidadão, quem o faz jamais poderá ser punido.

Repasse!

Esclarecimento sobre ameaça infundada


Profissionais da Educação e cidadãos, seria muito interessante que a Constituição Federal fizesse parte da grade curricular; saber dos seus deveres e conhecer seus direitos são indispensáveis para a tão falada "formação do cidadão". No entanto, a ignorância da lei é muito conveniente, pois permite a continuidade de um regime, que, na teoria, já deveria ter acabado: a ditadura.
A ignorância submete as pessoas às vontades daqueles que se acham os poderosos. Somente o conhecimento da lei liberta um povo!!!
SEJA LIVRE, COMEMORE A SUA INDEPENDÊNCIA!!!
A ameaça de demissão a funcionário público concursado, por expressão do seu pensamento, é crime, pois fere, pelo menos, 4 incisos do art. 5º da Constituição Federal:
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
.....
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


Não permita que ameaças infundadas te impeça de dizer o que você pensa. Essa é uma forma cruel de impedir o crescimento de um país. 
Quando essas ameaças acontecem e você se omite, também está contribuindo para que a ditadura velada, que ainda existe, prevaleça. 
LUTAR pelos seus direitos é dever de todo cidadão, quem o faz jamais poderá ser punido.

Repasse!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

EDUCAÇÃO: Uma boa estrutura começa no alicerce

A mais nova demonstração de descaso com a qualidade da educação vem do Conselho Nacional de Educação, órgão do MEC, que tem o poder de estabelecer normas ao ensino, baseado nas leis que o regem.

Um desses documentos legais é a Resolução CNE/CNB n. 07 de 14/12/2010 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos.

De acordo com o disposto no art. 30 desta resolução, a partir de 2012, será proibido a qualquer sistema de ensino, reter os alunos no primeiro e segundo anos da alfabetização. A justificativa é evitar o fracasso escolar, gerado, segundo alguns estudiosos, pela repetência.

A meu ver, um enorme engano. A repetência não é a causa do fracasso escolar, é o fracasso escolar que causa a repetência. Ao invés de combater as causas desse problema que atinge a educação, é mais fácil, mas muito desastroso, fingir que ele não existe, aprovando indiscriminadamente todos os alunos, amontoando-os em uma determinada série, onde o índice de retenção dará saltos gigantescos.

Não é difícil explicar porque essa visão sobre a repetência é um engano. Vamos fazer uma comparação que é muito comum no meio educacional: dizem que, assim como numa construção, os primeiros anos da alfabetização são o “alicerce” da vida escolar. Então, imagine um engenheiro civil permitir que seus mestres-de-obras construam as paredes, sem antes terminarem o alicerce. As dificuldades na construção tornam-se cada vez mais complicadas a cada etapa, até que, quando o telhado é colocado, tudo desaba, por falta daquele “tijolinho” no início do alicerce. É exatamente isso que ocorre quando um aluno é aprovado automaticamente de uma série para a outra; a diferença é que com seres humanos não dá para desmanchar e começar tudo de novo.

É preciso, entre outras inúmeras questões, fazer uma revisão do conceito de retenção. Repetir o ano sempre significou um castigo para aquele que não se esforçou o suficiente nos estudos. Mas, na verdade, a retenção é uma nova chance de encontrar o que se perdeu pelo caminho, apesar do esforço.

São tantas as questões responsáveis pelo fracasso escolar, que chega a ser um crime contra a sociedade, contra o futuro, simplificá-lo a um único item, a repetência; talvez seja o mais fácil de manipular, o que gera menos custos imediatos, mas deixar de oportunizar aos alunos a chance de construirem um alicerce escolar sólido, pode trazer consequências irreversíveis, como as que já estamos vivenciando, decorrentes da “progressão continuada”, que na teoria pode ser diferente de promoção automática, mas na prática não.

Acredito que alguns discordem da minha opinião, afinal, estamos num país “democrático”. Mas pensem: quanto mais tardia a oportunidade de recuperar o que se perdeu num ano escolar, maior será a chance de se fracassar nos estudos, e o que é pior, na vida.

Não estou dizendo que sou a favor da retenção indiscriminada, que é tão desastrosa quanto à “progressão continuada”, mas sim, que o professor precisa ter autonomia nesta decisão, para tomá-la a favor do sucesso escolar do aluno.

É inadmissível, no entanto, que pessoas com poucas, ou às vezes nenhuma experiência com a realidade de uma escola, tomem decisões tão cruciais para o futuro de nossas crianças. Alguns, podem até ter vivenciado situações didático-pedagógicas, na coleta de dados para suas pesquisas ou lecionado em faixas etárias maiores; podem até estar muito bem preparados para decidirem sobre muitas questões. Porém, a realidade dia-a-dia, ano-a-ano na faixa etária de crianças de seis a dez anos, é bem diferente das teorias e de algumas horas de observação.

Há onze anos trabalho com crianças, muitas situações que, no início da minha carreira via de uma forma, por conhecer apenas as teorias, que são sim, muito importantes; hoje vejo de outra, porque além da teoria, também conheço a prática, ou melhor, estou conhecendo, pois a experiência de cada dia faz aprender, transformar ideias, criar ideias novas e perceber o prejuízo que tais decisões, impostas, podem vir a causar para o futuro de nossas crianças, de nossa sociedade, de nosso país.

A retenção é sim um problema que precisa ser combatido, mas não desta forma, simplesmente aprovando os alunos. Precisamos de salas de aulas com menos alunos, de recursos didático-pedagógicos adequados, de escolas bem estruturadas e, acima de tudo, professores bem preparados, valorizados, que possam ter mais tempo para prepararem suas aulas e para estudarem. Fui repreendida certa vez, em uma reunião, ao levantar essas questões, sob a alegação de que a revisão destas não está ao nosso alcance e, que, portanto, as soluções para os problemas devem ser buscadas até onde conseguimos intervir. Concordo, precisamos superar as dificuldades sim, aliás, é o que temos feito sempre; mas, já estamos fazendo além do que permitem nossas forças. Entretanto, se as soluções para a melhoria do ensino não estão ao nosso alcance, precisamos, então, unir professores, alunos, sociedade, poder público e fazer a diferença! Só não dá para cruzar os braços e se calar diante dos rumos incertos da educação brasileira.

Educadora Andréia Morales Gonçalves Silva, com a colaboração da estudante de Pedagogia Elisangela Christienne Oliveira Ferreira

A resolução citada esta disponível no link:
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article

segunda-feira, 27 de junho de 2011

FALTAM PROFESSORES EM PIRAJU. VOCÊ PERCEBEU???


A falta de interesse dos jovens em dedicar seu talento ao magistério já é um problema nacional, tanto que o governo tem investido em publicidade e oferecido facilidades de crédito educativo, para que os estudantes optem pela profissão de professor; só está faltando este mesmo governo valorizar esse profissional de forma adequada, considerando a sua importância para a sociedade.
A carência de professores e o descaso com o valor da educação têm sido mais visíveis nas grandes cidades, como estamos acostumados a ver nas reportagens transmitidas pelos meios de comunicação, que têm explorado bastante esse tema: alunos folgando aulas, escolas funcionando em situações precárias, grandes tragédias acontecendo no ambiente escolar; tudo por falta de condições adequadas de trabalho.
Enquanto estamos assistindo, através de um aparelho de TV, ficamos chocados, estarrecidos... Mas é só mudar de canal e pronto... Entretanto, estamos vivenciando, sentindo na pele. Pois agora deixou de ser problema apenas nos grandes centros, essa triste verdade chegou à nossa pequena e tranquila cidade e está atingindo nossas crianças.
Há muita diferença entre ver um tsunami pela tela da TV e estar no meio dele. O que está havendo hoje com a educação é um verdadeiro “tsunami de descaso”, não é exagero de minha parte fazer esta comparação, pois se nada mudar, as consequências na sociedade serão, num futuro muito próximo, proporcionais ou ainda maiores do que um tsunami. E o que é pior, os entulhos deixados serão irremovíveis, na melhor das hipóteses, serão amontoados em presídios.
Vamos voltar a falar da educação em nosso município: tranquilo, arborizado, com recursos naturais em abundância. Desculpe o excesso de adjetivos, mas amo morar em Piraju e quero que meus filhos, sobrinhos e netos possam desfrutar de toda essa paz também; é neles que penso quando me jogo de cabeça na luta por uma educação de qualidade.
Então, senti necessidade de escrever este texto para esclarecer a população, que muitas vezes, não percebe as grandes dificuldades enfrentadas pelas escolas para manter os alunos com aulas. Nesse exato momento faltam professores em Piraju, principalmente eventuais das disciplinas de Educação Física, Educação Artística e Inglês, que são aqueles que substituem os professores caso esses precisem faltar. E, os motivos desta carência não são “faltas excessivas” dos professores não. Embora algumas pessoas costumem dizer que são os professores que faltam demais; faltar é um direito de todo funcionário, inclusive na iniciativa privada.  No entanto, o verdadeiro problema consiste na falta de valorização da classe docente que atrai cada vez menos profissionais para a área da educação.
Para que os alunos não folguem aula, os profissionais do magistério, por terem consciência da importância do seu trabalho, por amarem a profissão escolhida, por enxergar em cada aluno seus próprios filhos e lutarem para oferecer a eles o melhor, colaboram com a administração municipal, ministrando aulas quando os professores de Educação Física, Educação Artística e Inglês faltam. Pasmem... Sem nenhuma remuneração! Pois, enquanto os alunos são atendidos pelos profissionais com habilitação específica, o professor da sala cumpre, na Unidade Escolar, horário de trabalho pedagógico, disposto em lei, para preparar atividades, corrigir cadernos, receber orientações e atender aos pais; o que vem sendo violado, obrigando o professor a levar ainda mais trabalhos para realizar em casa, e não recebendo nada a mais por sua dedicação. Essa colaboração existe, apesar de todos os problemas que a classe do magistério municipal tem enfrentado, por consideração aos alunos, à comunidade escolar e à população.
Questiono: Se não houvesse essa preocupação por parte dos professores e os alunos fossem dispensados, folgassem aulas, o índice de qualidade caísse em nosso município, seriam tomadas atitudes que valorizassem o professor, a escola, a educação?
Como educadora, como mãe e como cidadã, espero que exista uma preocupação dos governantes da nossa cidade para com o profissional que educa, tido como responsável pelo futuro da sociedade brasileira.
Educadora Andréia Morales Gonçalves Silva com a colaboração da futura professora Elisangela Christienne Oliveira Ferreira
Artigo publicado em 25/06/2011 no Jornal Observador - Piraju - SP

terça-feira, 26 de abril de 2011

Piso é o mínimo!!!

O novo piso salarial dos professores, de acordo com o MEC, é de RS 1.187,00, no MÍNIMO. Mas nem o mínimo estão querendo nos pagar!!! Dá para acreditar?

Que nação queremos para nossos filhos, nossos netos??? A desvalorização dos mestres de uma nação e a falta de qualificação de muitos que entram nesta profissão por falta de opção, é uma negligência que pode trazer consequências irreversíveis.

Chega desta política que emburrece o cidadão, para que eles sejam trabalhadores braçais de baixo custo.

Quero uma educação de qualidade para os meus filhos, para os meus alunos, para o meu país. E, para isso, quero professores qualificados e bem pagos!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Onde está o futuro???

Se os brasileiros tivessem com a Educação, a mesma "garra" que têm com o Carnaval, certamente estaríamos entre os países mais desenvolvidos do mundo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cursinho Andréia Morales e Fátima Gaudensi

Cursinho preparatório para concurso de professores com as educadoras Andréia Morales e Fátima Gaudensi, mais de 74% dos alunos efetivados na Rede Municipal de Educação de Piraju. Parabéns a todos!!!